Retorno ao trabalho: Apesar da empresa alegar pouca adesão à greve, Pindamonhangaba tem um milhão de objetos parados
CDD Pinda: Um milhão de objetos e 35 mil sedex parados |
Na volta ao setor, trabalhadores do CDD Pinda que estavam em greve, se depararam com esta imagem um tanto quanto assustadora, mas que é reflexo da greve mais duradoura da história dos Correios.
Foram contabilizados aproximadamente um milhão de objetos e 35 mil sedex parados.
Desorganização da gerência
Esta imagem também ilustra mais um problema enfrentado pelos ecetistas, a desorganização de sua chefia.
Durante a greve, a direção dos Correios liberou trabalhadores até de outros estados que não estavam na greve, para prestar serviços nas unidades com trabalhadores em luta.
E mesmo assim, a gerência permitiu que alguns setores ficassem a beira do caos.
Não só pela quantidade de correspondências paradas, mas também pela disposição dos objetos espalhados desordenadamente por todo o galpão do CDD Pinda. Isso prova não só a desorganização, mas também a falta de vontade que a chefia tem de colaborar com a luta dos trabalhadores.
Não só pela quantidade de correspondências paradas, mas também pela disposição dos objetos espalhados desordenadamente por todo o galpão do CDD Pinda. Isso prova não só a desorganização, mas também a falta de vontade que a chefia tem de colaborar com a luta dos trabalhadores.
Além disso, esta mesma unidade há tempos sofre com a falta de estrutura do prédio e com a falta de 7 funcionários, o que afeta vários distritos que estão descobertos.
Antes da greve, o CAE Adalberto havia prometido, ao menos 4 carteiros para reforço no setor e após todo esse tempo, trabalhadores denunciam que os problemas continuam e sequer o reforço de ecetistas foi cumprido.
Após 43 dias de greve, ainda é cedo para fazer um balanço detalhado, mas lutar para manter o maior benefício que nossa categoria tem - O plano de saúde "Correios Saúde", já é o suficiente para mobilizar boa parte da categoria que pensa em suas famílias e no futuro do convênio médico.
Contudo, o governo Dilma e a direção da ECT, querem privatizar o benefício criando uma subsidiária. Assim, a empresa deixaria de ser a administradora do plano e passaria o comando para uma terceirizada, a "Postal Saúde".
Confira mais imagens do caos no setor:
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