Retorno ao trabalho: Apesar da empresa alegar pouca adesão à greve, Pindamonhangaba tem um milhão de objetos parados

CDD Pinda: Um milhão de objetos e 35 mil sedex parados
Apesar da ECT alegar que apenas 5% dos trabalhadores aderiram à greve, as imagens acabam com esta afirmação contraditória da Empresa.

Na volta ao setor, trabalhadores do CDD Pinda que estavam em greve, se depararam com esta imagem um tanto quanto assustadora, mas que é reflexo da greve mais duradoura da história dos Correios.
Foram contabilizados aproximadamente um milhão de objetos e 35 mil sedex parados. 


Desorganização da gerência
Esta imagem também ilustra mais um problema enfrentado pelos ecetistas, a desorganização de sua chefia. 
Durante a greve, a direção dos Correios liberou trabalhadores até de outros estados que não estavam na greve, para prestar serviços nas unidades com trabalhadores em luta. 
E mesmo assim, a gerência permitiu que alguns setores ficassem a beira do caos.

Não só pela quantidade de correspondências paradas, mas também pela disposição dos objetos espalhados desordenadamente por todo o galpão do CDD Pinda. Isso prova não só a desorganização, mas também a falta de vontade que a chefia tem de colaborar com a luta dos trabalhadores.

Além disso, esta mesma unidade há tempos sofre com a falta de estrutura do prédio e com a falta de 7 funcionários, o que afeta vários distritos que estão descobertos.
Antes da greve, o CAE Adalberto havia prometido, ao menos 4 carteiros para reforço no setor e após todo esse tempo, trabalhadores denunciam que os problemas continuam e sequer o reforço de ecetistas foi cumprido.

Luta Justa e necessária
Após 43 dias de greve, ainda é cedo para fazer um balanço detalhado, mas lutar para manter o maior benefício que nossa categoria tem - O plano de saúde "Correios Saúde", já é o suficiente para mobilizar boa parte da categoria que pensa em suas famílias e no futuro do convênio médico.
Contudo, o governo Dilma e a direção da ECT, querem privatizar o benefício criando uma subsidiária. Assim, a empresa deixaria de ser a administradora do plano e passaria o comando para uma terceirizada, a "Postal Saúde".

Confira mais imagens do caos no setor:











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