Banco do Brasil e Correios querem ampliar os serviços do Banco Postal para lucrar ainda mais.

Medida pode gerar sobrecarga de trabalho aos atendentes, além de metas abusivas como a dos bancos.
O Banco do Brasil e os Correios anunciaram nesta segunda-feira, dia 25, a implementação de um novo modelo de negócios para o Banco Postal.

A intenção destas duas grandes empresas é estudar uma maneira para concretizar uma Instituição Financeira, com mais produtos e serviços a serem comercializados.

O Banco do Brasil assumiu o Banco Postal em janeiro de 2012, no lugar do Bradesco. Neste período o Banco Postal já obteve lucros relevantes, somente oferecendo serviços bancários básicos, como: Abertura de conta-corrente, empréstimos, cartão de crédito, pagamentos de benefícios e o recebimento de contas.

Agora, pretendem ampliar ainda mais os serviços bancários, deixando a ECT -  Empresa de Correios e Telégrafos, cada vez mais distante de seu propósito real.


Agora, além dos serviços bancários de pagamento e recebimento, o Banco Postal passará a vender seguros, linhas de crédito, títulos de capitalização, cartões pré-pagos e até consórcios!

O que para alguns pode parecer bom, pois desafogaria as filas nas agências bancárias, na realidade é péssimo para os trabalhadores e para o povo.

A "esperteza" das empresas é tanta que as reais intenções estão camufladas. Pense bem... O lucro vai aumentar e a mão de obra ficará ainda mais precarizada, porém nem uma migalha deste dinheiro será repassado aos trabalhadores. Isso tudo sem que o BB (Banco do Brasil), precise ampliar o quadro de funcionários ou abrir mais agências.

O trabalhador não será contratado como bancário, portanto não terá salários e benefícios que correspondem com a função, podendo ser terceirizados com todos os direitos reduzidos.

O Sintect-VP é contra essa parceria que nada tem a oferecer para o trabalhador. Muito pelo contrário!
Se os ecetistas já são alvos de assaltos, imaginem o risco que correm os trabalhadores das agências que não são preparadas, como os equipamentos de vigilância dos bancos, para impedir ataques e roubos.

A implantação do novo modelo dependerá ainda das autorizações regulatórias do Banco Central, Cade e dos ministérios da Fazenda, das Comunicações e do Planejamento, entre outros. Portanto, vamos seguir mobilizados para garantir o direito dos trabalhadores em primeiro lugar, sempre!


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