Denúncia: Doleiro Youssef, preso por desviar dinheiro público, teria agido no Postalis. Rombo pode chegar a R$ 2,5 BILHÕES!

O Fundo de Pensão dos Correios - Postalis, é o terceiro maior e todo país, com cerca de 130 mil contribuintes. Sabemos do jogo de interesses que existe na administração do Fundo e que diversos partidos e investidores estão de olho em todo esse dinheiro.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que está apurando possíveis fraudes no nosso postalis, e identificou um aporte de R$ 40 milhões, no Banco BNY Mellon por meio da gestora DTW Investimento LTDA, que teria sido direcionado pelo ex-diretor da fundação Ricardo Oliveira Azevedo,  após influência do doleiro Alberto Youssef, e dos donos da Tino Real Participação, Maria Thereza Barcelos da Costa e Eric Davi Bello.
Entenda o caso:

Quem é Alberto Youssef?

Alberto Youssef é um doleiro, pessoa que faz conversões de moedas no Brasil ilegalmente, que está preso por usar empresas de fachada para desviar dinheiro público para fora do país. 
Youssef  foi pego na operação da Polícia Federal conhecida como "Operação Lava Jato", deflagrada em 17 de março deste ano.

A influência de Youssef no Postalis é antiga. Na CPI dos Correios, em 2005, o doleiro já aparecia como responsável por indicações feitas ao PMDB para a presidência do fundo dos Correios, quando o partido assumiu o Ministério das Comunicações.
Azevedo foi afastado do cargo de diretor financeiro do Postalis em outubro do ano passado após a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) constatar irregularidades em investimentos que provocaram prejuízos calculados em quase R$ 1 bilhão. 

Postalis perdeu dinheiro 
Um ano e quatro meses depois do aporte de R$ 40 milhões na DTW, as duas aplicações do Postalis no Banco BNY Mellon — uma de R$ 30 milhões em renda fixa e outra de R$ 10 milhões em ações — rendem hoje ao fundo de pensão valores muito aquém do que se a fundação tivesse aplicado em investimentos como a poupança ou Notas do Tesouro Nacional (NTN). 
No site da CVM, é possível confirmar o desempenho das aplicações. A Postalis confirmou o fraco desempenho. 

Rombo como consequência de má gestão
Gestões ineficientes do Postalis contribuíram para déficit técnico em um dos planos de previdência da fundação alcançasse cifras bilionárias desde 2009 — o que levou a entidade a aumentar a contribuição dos funcionários e causar uma queda de braço entre os sindicatos e a ECT.
Em 2008, os Correios decidiram encerrar as atividades do plano de Benefício Definido (BD) e transformar a expectativa de direitos dos participantes em números, totalizando valor projetado para aporte de R$ 700 milhões, para equilibrar as contas do BD, algo assumido pela patrocinadora. Porém, um ano depois se constatou que o valor necessário para efetivar o saldamento (interrupção de pagamento das contribuições) do BD mais que dobrou, indo a R$ 1,5 bilhão.

*Informações: Jornal O Globo

Comentários

Postagens mais visitadas