Falta de EPI´s, uniformes e materiais de trabalho é um problema em todo país. Não nos resta outra alternativa que não seja a luta!

Carteiro motorizado mostra o estado de suas botas de segurança (Fotos:Carlos Alberto Alves)

  • O EPI – Equipamento de Proteção Individual – é muito importante para a saúde do trabalhador, pois pode evitar acidentes e doenças ocupacionais. Mas o que deveria ser um direito básico, aos ecetistas se torna um martírio. São botas de segurança rasgadas, trabalhadores usando tênis próprios, trabalhadores adquirindo suas próprias capas de chuva arcando com despesas que deveriam ser da ECT, bolsas rasgadas, velhas e remendadas, faltam desde canetas aos mais importantes EPI´s, uniformes e materiais de trabalho. Infelizmente vemos que esta é uma realidade enfrentada pelos trabalhadores dos Correios em todo país.


O Sintect-VP está visitando as unidades e constatou que este problema já se tornou um caos generalizado. Na manhã desta quarta-feira, dia 20, os ecetistas da cidade de Pindamonhangaba finalmente conseguiram arrancar da chefia um prazo e pedido para novos EPI`s, botas e etc. Mas isso só foi possível diante da mobilização, união e luta dos trabalhadores, que ameaçaram uma greve caso não tivessem as reivindicações atendidas. Os pedidos foram feitos, porém só para a cidade de Pindamonhangaba não basta! Já tentamos o diálogo, solicitações, pedidos e todo o escalão da Empresa já tem conhecimento destes problemas, porém nada fazem para saná-los de fato. Infelizmente a única alternativa que nos resta é a luta! 
Fazemos o chamado à todos os setores onde existem esses problemas para que se mobilizem e partamos para a luta! O Sintect-VP apoia e disponibiliza os recursos necessários para travarmos mais esta batalha contra a Empresa. Vamos mostrar que nós também somos fortes para lutar por questões rotineiras e não apenas nas Campanha Salariais. 
Situação dos carteiros motorizados cem bota, com calçado próprio
Consta na lei que os EPI´s devem ser fornecidos gratuitamente pelas empresas, sempre adequado aos riscos da função e em perfeito estado de conservação e funcionamento. Cabe ainda à empresa, orientar seus funcionários quanto ao uso dos EPIs durante a jornada de trabalho, realizando treinamentos, além de substituir imediatamente quando danificado ou extraviado.
A direção dos Correios já explora nossa força de trabalho extraindo grandes lucros através de nossas mãos e de nosso suor, cumprimos nossa parte em produzir mas a Empresa não cumpre sequer com a responsabilidade que pode custar a vida de alguns trabalhadores. Mesmo a ECT fechando os olhos para este problema, os trabalhadores não se cansam de enviar reclamações quanto a falta destes equipamentos e as más condições de trabalho. Apesar disso, não vemos nenhuma medida concreta para o bem da categoria.
* Vale ressaltar que todos os EPIs precisam ter a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. Os tipos de EPIs utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais como:
  • Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;
  • Proteção respiratória: máscaras e filtro;
  • Proteção visual e facial: óculos e viseiras;
  • Proteção da cabeça: capacetes, viseiras;
  • Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;
  • Proteção de pernas e pés: sapatos, botas, botinas, perneiras e polainas;
  • Proteção contra quedas: cintos de segurança 
  • Proteção contra radiação solar: protetor solar, chapéus.

O uso dos EPIs é de extrema importância à todos, assim como o respaldo da lei, são meios vitais para garantir a segurança no trabalho. 
Vamos a luta sempre com a categoria unida apesar de algumas diferenças pessoais e/ou divergências políticas.
Até a Vitória!

Comentários

Postagens mais visitadas