Em novo ataque, Temer abre brecha para trabalho escravo
Sociedade Brasileira vive retrocesso sem tamanho! |
Para garantir seu mandato, Temer reduz conceito de Trabalho Escravo aos ruralistas, em troca de votos para barrar segunda denúncia de corrupção. |
Michel Temer do PMDB, ultrapassou os limites na tentativa de salvar seu mandato e não ser investigado pelos crimes de corrupção.
Ele flexibilizou as regras para combate ao trabalho escravo com a finalidade de garantir votos de deputados a seu favor e se safar das denúncias.
Atendendo a um antigo pedido da bancada ruralista no Congresso Nacional, través de portaria publicada nesta segunda-feira 16, no Diário Oficial da União, Temer reduziu o conceito de trabalho escravo.
Antes da portaria, quatro elementos poderiam definir a escravidão contemporânea:
a) Trabalho forçado;
b) Cerceamento de liberdade por dívida;
c) Condições degradantes (trabalho que nega a dignidade humana, colocando em risco a saúde e a vida do trabalhador);
d) Jornada exaustiva.
Ou seja, fica mais difícil caracterizar o trabalho escravo.
Segundo a lei, qualquer uma das quatro condições descritas acima é suficiente para caracterizar esse tipo de exploração.
A nova portaria, no entanto, estabelece a existência de "cerceamento de liberdade" como condição para a caracterização de "condições degradantes" e de "jornada exaustiva".
Com isso, Temer "salva" grandes empresas da chamada "lista negra do trabalho escravo", como mineradoras, construtoras, confecções de roupas e fazendas do agronegócio.
Tudo isso além de dificultar a fiscalização, que apenas em 2015 mil trabalhadores foram resgatados da escravidão, segundo os fiscais do trabalho.
"É urgente a retirada desse governo corrupto do comando do país. O povo está indignado e muitas greves eclodiram no último período, mas é preciso avançar mais, até botar pra fora Temer, Kassab, Guilherme Campos e todos estes políticos que atacam a classe trabalhadora." Declarou Moisés Lima, presidente do Sintect-VP.
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